28 de dezembro de 2018

Impacto do Protocolo de Sepse em unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica no Norte do Brasil

Patricia Barbosa de Carvalho1, Jose Miguel Alves Junior1, Emmerson Carlos Franco de Farias1, Bruna da Cunha Ghammachi1, Mary Lucy Ferraz Maia1, Alayde Wanderley1, Amanda Jacomo1, Anna Maria Alves1

1Hospital Oncológico Infantil Otavio Lobo - Belém (PA), Brasil

Objetivo: Relatar o impacto do Protocolo gerenciado de Sepse na redução de mortalidade em um hospital oncológico pediátrico no norte do Brasil.

Métodos: Foram coletados dados de prontuário, bem como dados da ficha de triagem para Sepse, no período de setembro de 2016 a maio de 2018. Tais dados foram colocados em planilha word excel 2010, para posterior analise. Todos os óbitos do período foram analisados, para afastar atividade de doença ou outras causas.

Resultados: A taxa de mortalidade por sepse observada em 2016, antes da implantação do protocolo foi de 80%, sendo observado redução da mortalidade para 20% em 2017 e 8% em 2018. A taxa de  adesão ao protocolo foi de 20% em 2016, 59% em 2017 e 100% em 2018. Quanto ao desfecho alta, 0% dos pacientes que apresentaram sepse, tiveram esse desfecho em 2016; 145 dos óbitos, receberam alta em 2017 e 91% dos pacientes em sepse ou choque séptico, receberam alta em 2018. Quanto a coleta de lactato e hemocultura, 20% dos pacientes foram coletados em 2016, 70% em 2017 e 100% em 2018, com tempo médio de coleta de 40 minutos em 2017 e 20 minutos em 2018. O tempo para administração de antibioticoterapia foi de 40 min em 2017 e 28 minutos em 2018.

Conclusão: O presente estudo, revela a importância de protocolo gerenciado, além de educação continuada sobre o assunto, objetivando o reconhecimento precoce, com consequente redução de mortalidade em pacientes oncológicos pediátricos.

E-poster in: XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. São Paulo. SP. 2018