GILBERTO BARCELOS SOUZA (1); NAYARA FERNANDES PAES (2); RACHEL NUNES ORNELLAS (2); TARCILA SOARES OLIVEIRA DE SOUZA ALBÉRICO (2); AMANDA CASTRO DOMINGUES DA SILVA (3); FÁBIO MOORE NUCCI (4); CLÁUDIA MÁRCIA CABRAL FEIJÓ OLIVEIRA (5); SUELLEM THOMÉ VARGAS POSSAS (2).
(1)
Farmacêutico - Serviço de Farmácia - Hospital
Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ. (2)
Farmacêutica Residente - Serviço de Farmácia -
Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói
– RJ. (3)
Acadêmica de Farmácia – Faculdade de Farmácia -
Universidade Federal Fluminense – Niterói – RJ. (4)
Médico – Hematologista - Serviço de Hematologia
- Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói
– RJ. (5)
Enfermeira – Serviço de Hematologia - Hospital
Universitário Antônio Pedro - Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ.
Introdução: A integridade da embalagem e o controle adequado das condições
ambientais durante o armazenamento e uso são essenciais para a qualidade de um
medicamento na clínica de um hospital. Na realidade, os profissionais da saúde
podem se sentir inseguros sobre o prazo de utilização de alguns medicamentos e
sua estabilidade em seringa e/ou bolsas de PVC, poliolefina, PBD e
polipropileno. Objetivo: Este trabalho objetivou estabelecer, através de revisão de literatura,
um protocolo de padronização de procedimentos para a respectiva estocagem e
estabilidade em seringa e outros tipos de embalagens, apontando os benefícios
das padronizações dessas medidas e elaborar uma tabela de estabilidade.Metodologia: Realizou-se a busca ativa de março a maio de 2016 e consultas em
publicações internacionais, BC Cancer Agency (Canadá), MICROMEDEX e PUBMED, agências
regulatórias internacionais e
sites especializados. Resultados: Foi elaborada uma lista com a estabilidade de 15 (quinze) anticorpos
monoclonais em temperatura ambiente ou sob refrigeração. Em seringa de policarbonato:
bevacizumabe (180 dias sob refrigeração). Em seringa de polipropileno: bevacizumabe
(90 dias sob refrigeração ou temperatura ambiente); cetuximabe (8 horas
em temperatura ambiente e 12 h sob refrigeração); rituximabe (28 dias
sob refrigeração). Estabilidade em bolsas: ado-traztuzumabe (24 h sob
refrigeração em PVC e poliolefina), alemtuzumabe (14 dias sob
refrigeração e temperatura ambiente em polipropileno), bevacizumabe ( 90
dias sob refrigeração e temperatura ambiente em polipropileno e poliolefina), blinatumomabe
( 8 dias sob refrigeração em bolsa EVA e poliolefina), brentuximabe (24
h sob refrigeração em PVC), catumaxomabe (2 dias sob refrigeração em
polipropileno), cetuximabe (2 dias na temperatura ambiente em PVC, EVA,
PBD), obinutuzumabe (24 h sob refrigeração em PVC e poliolefina), ofatumumabe
(24 h sob refrigeração em poliolefina), panitumumabe (14 dias sob
refrigeração em PVC), pembrolizumabe (24 h sob refrigeração em PVC), pertuzumabe
(24 h sob refrigeração e 4 h em temperatura ambiente em PVC e poliolefina),
ramucirumabe (24 h sob refrigeração e 4 h em temperatura ambiente em PVC
e poliolefina), rituximabe (180 dias sob refrigeração em poliolefina e
polipropileno), traztuzumabe (180 dias sob refrigeração em poliolefina,
polipropileno). Conclusão: Visando a redução de
custos hospitalares na administração de medicamentos, existe a necessidade da implantação de um
protocolo que seja definido pelas entidades profissionais ou grupos de
trabalhos da SOBRAFO para a definição do tempo útil após a estocagem em seringa
e outros tipos de embalagens e definir iniciativas de consenso para a unificação
de critérios. Palavras chave: Manipulação, anticorpos
monoclonais, custos hospitalares.
Anais do V Congresso de Farmácia Hospitalar em Oncologia do INCA. 27 a 29 de outubro de 2016. Rio de Janeiro -RJ
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