Carla Cruz Garcia – carla.garcia@santapaula.com.br;
Carla Fernandes – carla.fernandes@santapaula.com.br;
Luana Martins Carrasqueiras – qt@santapaula.com.br;
Fabiana Nossi Sampaio - Fabiananfb@yahoo.com.br;
Marina Berttoti Genuino – marina.genuino@gmail.com;
Hospital Santa Paula - SP
Introdução: Os agentes antineoplásicos parenterais, os chamados citotóxicos ou quimioterápicos, atuam nas células em proliferação do câncer, e como não são seletivos acabam promovendo ação citotóxica nas células normais com alta taxa de proliferação. Os efeitos tóxicos dependem do tempo de exposição e da concentração plasmática do antineoplásico; podendo acometer diversos tecidos. A toxicidade da terapia antineoplásica possui um impacto negativo sobre a adesão ao tratamento e efetividade do mesmo, tão como, a qualidade de vida dos pacientes.
Objetivos: Evidenciar a importância do acompanhamento farmacêutico a pacientes em terapia antineoplásica ambulatorial com foco no manejo de toxicidade a antineoplásicos.
Metodologia: realizado estudo unicêntrico, descritivo e transversal no Instituto de Oncologia de hospital de médio porte, município de São Paulo (SP). Foram quantificadas e analisadas as intervenções farmacêuticas realizadas durante o acompanhamento farmacêutico a pacientes em terapia antineoplásica parenteral ambulatorial, no período de janeiro a dezembro de 2015. Os dados foram coletados das fichas de acompanhamento farmacêutico dos pacientes do Instituto de Oncologia. As intervenções farmacêuticas foram analisadas frente a aceitabilidade por parte do corpo clínico; e classificadas de acordo com categorias padronizadas na instituição.
Resultados: Foram acompanhados 1116 pacientes ambulatoriais, sendo realizadas 538 intervenções farmacêuticas no manejo de toxicidade, com taxa de aceitabilidade pelo corpo clínico de 99%. Evidenciado que a maioria das intervenções foram relacionadas a: toxicidade do trato gastrintestinal (245, 46%), profilaxia de toxicidade frequente (129, 24%), toxicidade dermatológica (75, 14%), toxicidade sistema musculo-esquelético (25,5%), toxicidade relacionada a outros sistemas (22, 4%), toxicidade hematológica (21, 4%), reações infusionais (12, 2%) e toxicidade renal e urológica (6, 1%).
Conclusão: O estudo evidenciou que o farmacêutico clínico oncológico inserido na equipe multidisciplinar contribui no manejo de toxicidade a terapia antineoplásica ambulatorial, minimizando seu impacto negativo na adesão a terapia antineoplásica e na qualidade de vida do paciente.
Poster in: Anais do VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
Carla Fernandes – carla.fernandes@santapaula.com.br;
Luana Martins Carrasqueiras – qt@santapaula.com.br;
Fabiana Nossi Sampaio - Fabiananfb@yahoo.com.br;
Marina Berttoti Genuino – marina.genuino@gmail.com;
Hospital Santa Paula - SP
Introdução: Os agentes antineoplásicos parenterais, os chamados citotóxicos ou quimioterápicos, atuam nas células em proliferação do câncer, e como não são seletivos acabam promovendo ação citotóxica nas células normais com alta taxa de proliferação. Os efeitos tóxicos dependem do tempo de exposição e da concentração plasmática do antineoplásico; podendo acometer diversos tecidos. A toxicidade da terapia antineoplásica possui um impacto negativo sobre a adesão ao tratamento e efetividade do mesmo, tão como, a qualidade de vida dos pacientes.
Objetivos: Evidenciar a importância do acompanhamento farmacêutico a pacientes em terapia antineoplásica ambulatorial com foco no manejo de toxicidade a antineoplásicos.
Metodologia: realizado estudo unicêntrico, descritivo e transversal no Instituto de Oncologia de hospital de médio porte, município de São Paulo (SP). Foram quantificadas e analisadas as intervenções farmacêuticas realizadas durante o acompanhamento farmacêutico a pacientes em terapia antineoplásica parenteral ambulatorial, no período de janeiro a dezembro de 2015. Os dados foram coletados das fichas de acompanhamento farmacêutico dos pacientes do Instituto de Oncologia. As intervenções farmacêuticas foram analisadas frente a aceitabilidade por parte do corpo clínico; e classificadas de acordo com categorias padronizadas na instituição.
Resultados: Foram acompanhados 1116 pacientes ambulatoriais, sendo realizadas 538 intervenções farmacêuticas no manejo de toxicidade, com taxa de aceitabilidade pelo corpo clínico de 99%. Evidenciado que a maioria das intervenções foram relacionadas a: toxicidade do trato gastrintestinal (245, 46%), profilaxia de toxicidade frequente (129, 24%), toxicidade dermatológica (75, 14%), toxicidade sistema musculo-esquelético (25,5%), toxicidade relacionada a outros sistemas (22, 4%), toxicidade hematológica (21, 4%), reações infusionais (12, 2%) e toxicidade renal e urológica (6, 1%).
Conclusão: O estudo evidenciou que o farmacêutico clínico oncológico inserido na equipe multidisciplinar contribui no manejo de toxicidade a terapia antineoplásica ambulatorial, minimizando seu impacto negativo na adesão a terapia antineoplásica e na qualidade de vida do paciente.
Poster in: Anais do VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
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