Thais Endson Reis1, Vinicius Machado Santos1, Carlos André Lins Ávila1, Juan Carlos Rosso Verdeal1
1Hospital Barra D’Or - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
Objetivo: Descrever os pacientes críticos tratados com vancomicina e correlacionar os desfechos graves à primeira vancocinemia elevada após início de tratamento, com ou sem dose de ataque.
Métodos: Estudo retrospectivo realizado em hospital privado do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017, visando analisar o efeito da primeira vancocinemia nos seguintes desfechos: complicações renais e mortalidade. Utilizamos os testes de Mann-Whitney para variáveis contínuas, log rank test para análise de sobrevida e análise multivariada por regressão logística.
Resultados: Foram incluídos 63 pacientes tratados com vancomicina. Vancocinemias elevadas (=20 mcg/dl) foram encontradas em 52,5% dos casos. Do total de pacientes, 31,7% evoluíram com disfunção renal leve (55% com vancocinemia alta) e apenas 01 necessitou de suporte dialítico. As principais causas para uso da vancomicina foram sepse de foco indeterminado (27%), infecções respiratórias (24%) e infecção de corrente sanguínea (14%). Quinze pacientes (23,8%) morreram na UTI. Não houve diferença de sobrevida entre grupos com vancocinemia. Na análise multivariada, o uso concomitante de vasopressores correlacionou-se com pior desfecho e a utilização de doses de ataque acima de 5 mg/dl foi fator protetor.
Conclusão: Não observamos correlação entre a dosagem elevada da primeira vancocinemia e disfunção renal ou óbito. A administração da dose de ataque>15mg/Kg foi associada a melhor desfecho.
E-poster in: XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. São Paulo. SP. 2018.
1Hospital Barra D’Or - Rio de Janeiro (RJ), Brasil
Objetivo: Descrever os pacientes críticos tratados com vancomicina e correlacionar os desfechos graves à primeira vancocinemia elevada após início de tratamento, com ou sem dose de ataque.
Métodos: Estudo retrospectivo realizado em hospital privado do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017, visando analisar o efeito da primeira vancocinemia nos seguintes desfechos: complicações renais e mortalidade. Utilizamos os testes de Mann-Whitney para variáveis contínuas, log rank test para análise de sobrevida e análise multivariada por regressão logística.
Resultados: Foram incluídos 63 pacientes tratados com vancomicina. Vancocinemias elevadas (=20 mcg/dl) foram encontradas em 52,5% dos casos. Do total de pacientes, 31,7% evoluíram com disfunção renal leve (55% com vancocinemia alta) e apenas 01 necessitou de suporte dialítico. As principais causas para uso da vancomicina foram sepse de foco indeterminado (27%), infecções respiratórias (24%) e infecção de corrente sanguínea (14%). Quinze pacientes (23,8%) morreram na UTI. Não houve diferença de sobrevida entre grupos com vancocinemia. Na análise multivariada, o uso concomitante de vasopressores correlacionou-se com pior desfecho e a utilização de doses de ataque acima de 5 mg/dl foi fator protetor.
Conclusão: Não observamos correlação entre a dosagem elevada da primeira vancocinemia e disfunção renal ou óbito. A administração da dose de ataque>15mg/Kg foi associada a melhor desfecho.
E-poster in: XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. São Paulo. SP. 2018.