Giselle Amorim Lira1; Daniel Porto Barbosa1; Lizete Gomes Carvalho Vitorino Filha1
1 Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Maceió (AL), Brasil. Endereço de correspondência: Giselle Amorim Lira. Rua Barão de Maceió, 288, Centro, Maceió (AL), Brasil. CEP 57020-360. E-mail: gamorim017@gmail.com.
Introdução: Cuidados paliativos, segundo a Organização Mundial de Saúde, “é abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento.” Importante aspecto é o uso de medicamentos para tratar os sintomas e medidas de conforto do paciente. A assistência farmacêutica é realizada com a monitorização da terapêutica farmacológica e com a Reconciliação Medicamentosa (RM), processo de obtenção de uma lista precisa e atualizada dos medicamentos que o paciente usa em domicílio, comparada com as prescrições médicas feitas na admissão, transferência e alta hospitalar, buscando evitar ou minimizar erros de omissão, duplicidade terapêutica e interação medicamentosa.
Objetivo: O trabalho teve como objetivo demonstrar o processo de RM na admissão de pacientes oncológicos e em cuidadospaliativos destacando a adesão da equipe médica e os principais motivos para a não reconciliação.
Métodos: Estudo realizado durante o ano 2017, com pacientes oncológicos internados e em cuidados paliativos. Foram coletadas listas dos medicamentos de uso domiciliar com o paciente ou acompanhante através de entrevista nas primeiras 48 horas de internação. Os pacientes incapazes de se comunicar verbalmente e que estavam desacompanhados foram excluídos. Para as discrepâncias encontradas foram realizadas intervenções junto à equipe médica pessoalmente, por telefone ou via internet. As informações coletadas foram compiladas em planilhas eletrônicas.
Resultados: Foram entrevistados 1312 pacientes e encontrados 384 erros relacionados à omissão de medicamento de uso domiciliar, sendo realizadas intervenções junto à equipe médica. Destaca-se que 93% dos pacientes entrevistados foram reconciliados na admissão e 91% das intervenções propostas obtiveram adesão médica. O principal motivo de não reconciliação foi a não adesão do médico à intervenção proposta (22%), seguido de paciente/acompanhante que não soube informar medicamentos domiciliares (23%), impossibilidade do contato com o médico (18%), alta hospitalar antes do contato com o médico (19%) e óbito antes do contato farmacêutico com o médico (18%).
Conclusão: Os resultados demonstram que a RM preveniu eventos relacionados a omissão de medicamentos de uso domiciliar, sendo eficiente na redução das discrepâncias encontradas e garantindo a continuidade da terapêutica durante a hospitalização, contribuindo para a segurança dos pacientes avaliados.
Palavras-chave: Reconciliação Medicamentosa; Oncologia; Cuidado.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.
1 Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Maceió (AL), Brasil. Endereço de correspondência: Giselle Amorim Lira. Rua Barão de Maceió, 288, Centro, Maceió (AL), Brasil. CEP 57020-360. E-mail: gamorim017@gmail.com.
Introdução: Cuidados paliativos, segundo a Organização Mundial de Saúde, “é abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento.” Importante aspecto é o uso de medicamentos para tratar os sintomas e medidas de conforto do paciente. A assistência farmacêutica é realizada com a monitorização da terapêutica farmacológica e com a Reconciliação Medicamentosa (RM), processo de obtenção de uma lista precisa e atualizada dos medicamentos que o paciente usa em domicílio, comparada com as prescrições médicas feitas na admissão, transferência e alta hospitalar, buscando evitar ou minimizar erros de omissão, duplicidade terapêutica e interação medicamentosa.
Objetivo: O trabalho teve como objetivo demonstrar o processo de RM na admissão de pacientes oncológicos e em cuidadospaliativos destacando a adesão da equipe médica e os principais motivos para a não reconciliação.
Métodos: Estudo realizado durante o ano 2017, com pacientes oncológicos internados e em cuidados paliativos. Foram coletadas listas dos medicamentos de uso domiciliar com o paciente ou acompanhante através de entrevista nas primeiras 48 horas de internação. Os pacientes incapazes de se comunicar verbalmente e que estavam desacompanhados foram excluídos. Para as discrepâncias encontradas foram realizadas intervenções junto à equipe médica pessoalmente, por telefone ou via internet. As informações coletadas foram compiladas em planilhas eletrônicas.
Resultados: Foram entrevistados 1312 pacientes e encontrados 384 erros relacionados à omissão de medicamento de uso domiciliar, sendo realizadas intervenções junto à equipe médica. Destaca-se que 93% dos pacientes entrevistados foram reconciliados na admissão e 91% das intervenções propostas obtiveram adesão médica. O principal motivo de não reconciliação foi a não adesão do médico à intervenção proposta (22%), seguido de paciente/acompanhante que não soube informar medicamentos domiciliares (23%), impossibilidade do contato com o médico (18%), alta hospitalar antes do contato com o médico (19%) e óbito antes do contato farmacêutico com o médico (18%).
Conclusão: Os resultados demonstram que a RM preveniu eventos relacionados a omissão de medicamentos de uso domiciliar, sendo eficiente na redução das discrepâncias encontradas e garantindo a continuidade da terapêutica durante a hospitalização, contribuindo para a segurança dos pacientes avaliados.
Palavras-chave: Reconciliação Medicamentosa; Oncologia; Cuidado.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.